A Igreja Presbiteriana de Copacabana, localizada na zona sul do Rio de Janeiro (RJ), foi novamente alvo de vandalismo na manhã de 07 de julho. Este foi o segundo episódio registrado em um intervalo de 11 dias. Imagens de câmeras de segurança mostram um homem se aproximando da entrada do templo por volta das 11 horas e atirando fezes em um totem de vigilância instalado na fachada principal.
Em publicação feita nas redes sociais, a instituição relatou que “ele carregou um embrulho com grande quantidade de fezes, dirigiu-se à entrada principal do santuário e as esfregou no totem das câmeras de segurança, que registraram a ação”.
A igreja também classificou a ocorrência como deliberada: “Os atos (que vilipendiaram um templo religioso e caracterizam crime de ódio contra a instituição), notoriamente premeditados, foram praticados pelo criminoso com toda a calma, diante de câmeras e em plena luz do dia, num horário de movimento e com a circulação de pedestres no entorno, evidenciando sua despreocupação e subjacente sensação de impunidade”.
Invasão, furto e profanação
O primeiro ataque aconteceu na madrugada de 25 de junho. Segundo relato da igreja, criminosos arrombaram o portão da garagem, situado na Rua Paula Freitas, e quebraram a porta interna para ter acesso ao interior do templo. Durante a invasão, diversos cômodos foram revirados, e objetos foram furtados.
Entre os itens levados estão materiais de limpeza, utensílios de cozinha, louças, talheres, copos, um equipamento de som e um notebook. Ao final da ação, os invasores defecaram dentro das instalações e utilizaram toalhas brancas da mesa da ceia para se limpar.
Em nota divulgada na época, a igreja classificou o episódio como “atos de profanação e manifesto desrespeito à fé, aos objetos sagrados, aos espaços dedicados ao exercício da religião e aos próprios fiéis”.
Suspeito detido
As câmeras de segurança da igreja registraram ao menos três suspeitos durante o primeiro episódio. As imagens foram encaminhadas às autoridades, que deram início às investigações. Até o momento, um dos envolvidos foi preso. A Polícia Civil segue apurando os fatos e busca identificar os demais responsáveis.
Preocupação com segurança
Em sua nota, a Igreja Presbiteriana de Copacabana criticou a falta de segurança no município e destacou o agravamento da situação no bairro: “Tais acontecimentos denotam a grave situação em que se encontra a cidade do Rio de Janeiro e, de modo particular, a Zona Sul e o bairro de Copacabana, que clama por uma intervenção mais efetiva do poder público”, afirmou a instituição.
A igreja também reiterou seu compromisso com a missão: “Por outro lado, reforçam o papel relevante da Igreja, apregoando a luminosa mensagem do Evangelho numa realidade tão profundamente marcada pelas trevas”.
Fonte: Gospel mais