Chamadas a perseverar com Fé e Amor
Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso. “1 Timóteo 2:15″
Este versículo não sugere que a mulher alcança a salvação pela maternidade, o que contradiria a doutrina da justificação somente pela fé (sola fide). Paulo, ao usar o termo “será preservada”, refere-se à mulher ser sustentada e guardada por Deus em seu chamado pactual. A “missão de mãe” representa o papel divinamente ordenado no contexto da aliança familiar, “se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso.” demonstra os frutos da graça salvífica já operante em sua vida pelo Espírito Santo. Este texto reflete a fidelidade de Deus em sustentar a mulher em seu chamado, não uma obra meritória para salvação.
A maternidade é mais que um estado, é uma bênção divina, em várias passagens, a fertilidade é mostrada como algo concedido por Deus um sinal de favor, propósito e bênção. (“Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.” – Salmos 127:3). Quando a Palavra diz que os filhos são herança do Senhor, ela nos lembra que gerar e cuidar de uma vida é participar do plano divino de continuidade. (“E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.” Gênesis 1:28).
Deus poderia ter escolhido outra forma para trazer os seres humanos ao mundo, mas confiou essa missão ao ventre da mulher. A mulher que vive esse momento com consciência entende que ser mãe a arranca do egoísmo humano e a ensina a amar até doer, discípula, ama não por mérito e molda futuros servos do Senhor.
A maternidade glorifica a Deus quando vivida com fé, amor e santificação, entendendo que os filhos não são apenas seus, mas do Senhor e, assim, devem ser criados para glorificá-lo desde o nascimento.
Por: Leide Tamile