Cerca de 200 indivíduos muçulmanos invadiram uma propriedade residencial em Tangkil, Java Ocidental, em 27 de junho, onde ocorria um retiro juvenil cristão. Segundo relatos do portal Sukabumisatu.com, os invasores gritaram consignas como “destruam essa casa” e danificaram estruturas, incluindo janelas, banheiros, um gazebo e um crucifixo de grandes dimensões.
Testemunhas relataram que policiais e soldados presentes não intervieram durante o ataque, que ocorreu após orações na sexta-feira.
Resposta governamental
O governador Dedi Mulyadi determinou medidas legais contra os muçulmanos responsáveis, divergindo do acordo de não judicialização firmado pelos cristãos. Em declaração ao MediaIndonesia.com, Mulyadi classificou o caso como “questão criminal grave” e exigiu:
Pagamento de indenização de US$ 6.250 ao proprietário
Investigação policial formal
Monitoramento pessoal do processo
Até 1º de julho, oito suspeitos haviam sido detidos. Durante vistoria à residência atacada — propriedade de Maria Veronica Nina, 70, administrada por Yongki Djien e sua família de nove pessoas — Mulyadi anunciou assistência psicológica provincial para os afetados: “As crianças precisam se recuperar de traumas”, afirmou.
Tensão jurídica
Enquanto o governador defende ação penal, o Ministério Público e dos Direitos Humanos propôs justiça restaurativa.
Thomas Harming Suwarta, representante ministerial, declarou ao Gala.id que o vandalismo resultou de “mal-entendido” e solicitou à polícia suspensão das detenções. O chefe da Polícia de Sukabumi, Samian, confirmou análise do pedido “conforme mecanismos legais”.
Dinâmica do ataque
Imagens divulgadas online mostram:
Homem arrancando cruz de madeira para quebrar janelas
Grupo de muçulmanos destruindo propriedades com cadeiras e ferramentas
Veículos danificados por pedradas
Uma participante do retiro descreveu o momento: “Ouvimos a multidão se aproximar. Pedras voavam por todos os lados. As crianças fugiram sem seus pertences”. O grupo refugiou-se em hotel de Sukabumi por temor à segurança.
Segundo a Portas Abertas, o episódio ocorre em cenário de crescente conservadorismo islâmico na Indonésia, onde atividades evangelísticas tornam-se alvos frequentes de grupos extremistas.
A Indonésia mantém oficialmente a filosofia Pancasila, que garante liberdade religiosa, mas relatórios indicam aumento de incidentes contra minorias desde 2020. Com informações: Christianity Daily.
Fonte: Gospel mais