Karol Boldt, 17 anos, compartilhou publicamente sua jornada de cura emocional da ansiedade durante a Conferência de Jovens Missio Dei, realizada neste mês na Bahia. Em depoimento à plateia, a jovem descreveu como superou o transtorno após reafirmar sua identidade religiosa.
Criada em ambiente cristão, Boldt batizou-se aos 14 anos, mas afirmou não ter estabelecido “relação pessoal com Jesus” na época:
“Era neta de Deus: conhecia o Deus dos meus pais, mas não o meu”. Aos 15, desenvolveu quadros de ansiedade e depressão: “Fui dominada por tristeza profunda. Tentei copiar amigos não religiosos, achando que acharia felicidade, mas só piorava”.
O ponto de virada contra a ansiedade ocorreu quando um primo a confrontou sobre mudanças em seu comportamento, relembrando-a de “sua identidade em Cristo”. A exortação motivou-a a retomar práticas espirituais: “Comecei a buscar Deus porque não suportava mais viver assim”.
Isolamento social
A decisão gerou distanciamento de antigos amigos: “Fiquei sozinha. Mas Jesus não me abandonou. Apeguei-me a Ele”.
Boldt ingressou em um grupo de adolescentes de sua igreja local, onde aprofundou sua fé. Atribuiu a cura ao “poder do Espírito Santo”: “Jesus reafirmou minha identidade. Entendi que Ele me deu autoridade para buscar cura – algo que achava reservado a pastores”.
Atuação atual e mensagem
Após a recuperação da ansiedade, a jovem passou a apoiar jovens com desafios similares: “Oro por enfermos e ajudo na saúde emocional de outros”. Na conferência, encorajou adolescentes: “Jesus não me chamou por ser mais santa. Ele diz a todos: ‘Vai!’. Há pessoas com suas mesmas dores, e Ele quer curá-las como me curou”.
Segundo a OMS (2024), transtornos de ansiedade afetam 9,6% dos adolescentes brasileiros. Pesquisa da UFBA (2023) com 2.000 jovens evangélicos indica que 68% atribuem melhorias em saúde mental ao engajamento comunitário religioso. Com: Guiame.
Fonte: Gospel mais